Boas Recordações
Já passaram-se alguns vários anos desde que vivi minha infância. Diariamente pego-me tentando recordar de como foi, o que aconteceu, como aprendi, o que vivi, mas na grande maioria das vezes não consigo lembrar de muitas coisas. Porém, uma coisa é certa, as poucas coisas as quais me lembro se transformam em enormes, gigantescos e marcantes acontecimentos em minha vida.
Como sou filha única muitas das brincadeiras vividas
foram sozinhas, com minhas bonecas, meus “joguinhos”, minha lousa de giz que eu
confesso, tinha duas, pois uma somente não dava conta da quantidade de informações
que eu queria passar para meus “aluninhos”.
Eu morava em frente a uma praça, lá tinha um lindo “parquinho”
que existe até hoje, porém naquela época eu e todos meus vizinhos, amigos do
coração, podíamos brincar sem medo, andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde,
balança caixão, sem nos preocuparmos que algo ruim pudesse acontecer. A situação
daquela praça hoje é outra, inteira cercada para que somente crianças possam
brincar e para melhorar a segurança, aquela liberdade se perdeu.
No meu jardim de infância lembro muito da Tia Meire, como
eu gostava dela, adorava brincar de corre lenço, confesso que eu era muito boa
nisso. E os desenhos, os rabiscos, meu aniversário comemorado antecipadamente
em dezembro, pois janeiro já eram férias, que bom recordar.
Hoje, adulta, vejo como é importante essa fase da infância.
Devemos agora, como cidadãs atuantes e profissionais da educação, proporcionar
a todos que estão próximos a nós esses momentos, esses conhecimentos, todas as
brincadeiras, as quantas mais sejam possíveis ensinar para que futuramente
essas crianças lembrem de nós com a certeza de nossa importância para a sua
vida.
Daiana, que você mantenha este desejo de proporcionar às crianças o direito à brincadeira!
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