segunda-feira, 29 de abril de 2013

Plano de Equipe - 29/04/2013


Plano de Aula - Painel Integrado


Foi proposto que cada grupo apresentasse um plano de aula com uma técnica em específico. Nosso grupo ficou responsável em explicar o PAINEL INTEGRADO.
Fizemos uma pesquisa na internet e encontramos exemplos de utilização do painel, tais como:

Um dia após o outro no calendário

Rotina Trabalhando o Calendário
Nesses dois casos as professoras contaram com a colaboração dos alunos para montar painéis que identificavam os dias da semana, a condição climática (se o dia está ensolarado, nublado ou chuvoso) dentre outras habilidades.


Aprendendo a conhecer e a conviver
Nesse exemplo é proposto a elaboração de um painel com as regras do que PODE e o que NÃO PODE em sala de aula. As crianças podem interagir e se policiar quanto as "regrinhas" de convivência da sala.

Segue abaixo algumas imagens de Painéis Integrados








Apresentação - Abordagem Sócio - Cultural



A integrante Camila Parpineli ficou responsável por apresentar um estudo de caso. Ela contou uma situação e nossa sala adivinhou que a abordagem escolhida foi a SÓCIO-CULTURAL.  


Livro: As Abordagens do Processo

ESTUDO DE CASO: ABORDAGEM TRADICIONAL

Era o primeiro dia de aula de Pedrinho na escola nova. Ele estava acostumado com a recepção calorosa da professora, as brincadeiras entre as atividades, as musiquinhas cantadas no inicio das aulas e os coleguinhas falantes na sala de aula. Ao chegar na sala ele tomou um susto quando percebeu que ninguém o veio receber na porta, e quando entrou, as mesas não eram redondas como a da escolinha, eram todas enfileiradas em plena ordem e de frente havia um quadro negro enorme. Não havia ninguém sentado a mesa do mestre e as crianças já estavam todas arrumadas. Foi puxar assunto com um amiguinho do lado, mas não teve resposta. Procurou os cartazes coloridos e os desenhos na parede, mas não encontrou. Ficou um instante com a cabeça baixa e logo que levantou avistou os alunos todos em pé e na porta uma figura diferente... Era a professora. Levantou-se ligeiro e esperou para ver o que se seguiria. A professora entrou em sala e todos se sentaram. Para sua surpresa, hoje era dia de prova, dia de prova oral. Todos estavam apreensivos e Pedrinho sem entender nada. A professora foi chamando um a um, e as respostas precisavam ser dadas em voz alta para que todos ouvissem. Enfim chegou a vez de Pedro, e sem nenhuma cerimônia de boas vindas, a professora perguntou:
_ Ei você, aluno novo, quanto é 10+5?
Ele até sabia a resposta, mas como estava com muito medo e envergonhado respondeu:
_ É 13 tia.
Enfurecida a professora ofendida pela resposta errada e por ter sido chamada de tia, colocou Pedrinho para a fora da sala, que ficou lá até o próximo toque do sino. As lagrimas corriam pelo seu rosto, e ele tentava entender o que tinha feito de tão errado.  Assim que o sino tocou a professora solicitou a presença dele em frente a sua mesa. Ela o fez escrever na lousa a resposta correta, e deu a ele uma lição de casa extra: escrever em três folhas, que 10+5 era igual a 15.



Para essa abordagem o homem é um sujeito “acabado” e a criança é um “adulto em miniatura”, por isso o professor é o centro, pois é ele quem detém todo o conhecimento, visto que já é adulto. Ele se torna completo quando conhece o mundo através do que lhe é transmitido através da família, igreja e principalmente da escola. Esses conhecimentos transmitidos estão intimamente ligados aos valores apregoados pela sociedade. A inteligência é o acumulo de informações, e o aluno não tem participação nenhuma em sua construção. Toda informação transmitida tem como objetivo tornar o sujeito igual ao modelo imposto pela sociedade. A escola é a instituição máxima de transmissão do conhecimento, onde a relação professor-aluno é vertical, só o professor detém o conhecimento, só ele fala e o aluno apenas escuta. As aulas são em sua maioria expositivas, e as avaliações consistem em que os alunos reproduzam com exatidão o conteúdo passado em aula.

ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA

 Ana era professora do Maternal II de uma creche de sua cidade. Pensando em como abordar de maneira diferente as cores secundárias, teve uma idéia muito legal. Colocou seus alunos em roda e perto dela colocou potes de tintas de cores primárias e também uma bacia grande, para que todos pudessem visualizar. Depois de arrumar os materiais necessários, a professora perguntou a sala quais cores de tinta ela tinha em seus potes. A resposta foi unânime, e todos acertaram, as cores eram amarelo, vermelho e azul. Logo depois a professora perguntou o que aconteceria se ela misturasse as cores na bacia. A maioria respondeu que não sabia, e João disse que ela faria uma meleca. Ana então pediu para que Mariana escolhesse duas cores, e ela escolheu azul e amarelo. A professora delicadamente colocou as cores escolhidas na bacia e pediu para que Felipe misturasse com os dedos. Antes da cor ficar pronta, ela perguntou novamente aos alunos o resultado daquela mistureba, e alguns responderam que estava mudando de cor. Ao término da mistura o aluno Felipe espontaneamente disse que as mãos estavam verdes! A professora então explicou que misturando as cores primárias surgiam outras, e eles continuaram brincando por um longo tempo, descobrindo novas cores através das já conhecidas.

Para os comportamentalistas o conhecimento é feito através da experiência, da descoberta espontânea ou planejada. Nessa abordagem o homem é resultado do meio em que vive. Para Skinner o meio pode ser manipulado assim como também o homem. A educação está ligada á transmissão de conhecimento científico e cultural, assim como comportamentos e práticas sociais. A escola comportamentalista é uma instituição com certo “poder” e tem como objetivo instalar e manter seus princípios, através do reforço constante. Os alunos participam do seu processo de aprendizagem, e o professor planeja e desenvolve as atividades que serão executadas pelos educandos. A avaliação tem como objetivo verificar se o aluno atingiu ou não os objetivos propostos, respeitando o ritmo de cada um.

ABORDAGEM HUMANISTA

Carla era uma aluna nova, presente na escola apenas por uma semana e aquele era dia de avaliação. Carla nem sabia o que pensar, apesar de sempre ter sido uma excelente aluna no antigo colégio de freiras, não fazia a mínima ideia de qual conteúdo seria avaliado. Então, na sala de aula, quando encontrou os outros alunos e estavam todos tranquilos, se sentiu ainda pior: -“Como farei uma prova assim? Ah, meu Deus! E todos estão tão tranquilos... Não quero ser a vergonha da classe!” Logo chegou a professora, sem folhas, sem giz. Pediu que todos anotassem em um papel a nota que se dava pelo decorrer das atividades, pela aprendizagem que tinha feito, pelo seu esforço próprio. Enfim, pediu a todos uma auto avaliação.  Carla mais que depressa começou a criar os exercícios mais difíceis que conseguia imaginar, respondia  e corrigia o mesmo, dando-lhe nota pela ortografia e pelo capricho. Nesse dia, saiu para o intervalo toda feliz, embora ainda não entendesse o sentido de tudo aquilo. No final do dia, houve uma reunião com os pais e a professora explicou à Carla como funcionava a abordagem seguida pela escola, visto que a aluna estava perdida. O processo é centrado no aluno, na sua aprendizagem, na autonomia e nas experiências e habilidades; o professor está sempre à disposição como facilitador da aprendizagem, a metodologia busca a liberdade do aluno para aprender e entender o conhecimento como parte das experiências vivenciadas. Na primeira reunião com os pais, no final da mesma semana, Carla e a mãe foram ao encontro da professora, que explicou que a abordagem seguida pela escola era muito diferente da abordagem com que Carla estava acostumada. Ali, o processo era centrado no aluno, na sua aprendizagem, na sua autonomia, nas suas experiências e habilidades; o professor estava à disposição, como um facilitador da aprendizagem e a metodologia buscava a liberdade do aluno para aprender e entender o conhecimento como parte das experiências. A abordagem seguida pela nova escola de Carla é a HUMANISTA.


  ABORDAGEM COGNITIVISTA

A professora Priscila ensina em uma escola privada na cidade de Ourinhos, ela é bem amorosa com seus alunos, e sempre os questiona sobre diversos assuntos. Em suas aulas Priscila não utiliza uma determinada rotina para com seus alunos e os desafia o tempo todo sobre os mais variados problemas, e deixa livre para que eles pesquisem sozinhos a resolução destes desafios, na verdade Priscila funciona mesmo é com mediadora. Seus alunos são bastante participativos, ele observam bastante, e argumentam também.


Os pais dos alunos da Priscila a julgam uma ótima professora, pois ela não joga as respostas a seus alunos e sim os desafia para que eles descubram por si mesmos.

Este tipo de abordagem é principalmente interacionista.




Tem como principais defensores Jean Piaget e Jerome Bruner, abordagem “cognitivista” implica, em principalmente estudar de modo científico a aprendizagem como sendo mais que um produto do ambiente, das pessoas os de fatores que são externos ao aluno.
Este tipo de abordagem é principalmente interacionista. A educação visa provocar situações que sejam desequilibradas ao aluno, fazendo com que este desenvolva as  noções e operações ao mesmo tempo em que a criança vive  cada etapa de seu desenvolvimento.Para Piaget a educação é um todo indissociável, considerando-se dois elementos fundamentais: o intelectual e o moral. O professor deve propor problemas aos alunos sem ensinar-lhes a solução, fazendo desafios. Cabe a ele evitar rotina, fixação de respostas, hábitos. Cabe ao aluno um papel essencialmente ativo, e suas atividades básicas entre outras, deverão consistir em: observar, experimentar, comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, etc. E ao professor cabe orientação necessária para que os objetos sejam explanados pelos alunos, sem jamais oferecer-lhe solução pronta.


ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL

A professora Cristina leciona numa escola  da periferia, todos os dias ela vai á escola e recebe seus alunos carinhosamente. Sabendo da difícil realidade e do contexto em que seus alunos vivem, Cristina se preocupa muito em adequar os conteúdos aos seus educandos.
Cristina é professora alfabetizadora, trabalha com crianças de 06 anos de idade que estão no 1º ano do Ensino Fundamental, sempre encontrou  dificuldade em fazer com que seus alunos aprendessem através de contextos que não são os vivenciados por eles. Ela conheceu alfabetiza a partir de palavras geradoras, do contexto e da realidade dos seus alunos problematizando sempre e fazendo com que eles reflitam criticamente frente aos conteúdos.

Cristina é uma ótima professora, apesar da triste realidade dos seus alunos eles demonstram um excelente desempenho escolar, se interessam mais e participam. A professora dá bastante liberdade de diálogo e expressão para os alunos exporem o que pensam e o que sabem sobre os conteúdos que irão aprender. Por exemplo, quando vai trabalhar um conteúdo ela questiona os alunos quanto aos seus conhecimentos prévios e retira disso o norte que conduzirá a sua didática.
Todos os alunos gostam bastante da professora Cristina.


A abordagem sócio-cultural trata basicamente das relações dos indivíduos em grupos culturais, como esses grupos influenciam em nossos significados, em maneiras de ver uma sociedade, pois como sabemos um indivíduo sofre alterações diante uma cultura. Na visão de Paulo Freire sua maior preocupação era com a cultura popular, sendo ela enfatizada em aspecto social, política e cultural, pois conhecendo sua ideologia percebemos que o que mais o preocupava era como trazer para a sala de aula as diferentes culturas dos alunos, de forma a trabalhar no coletivo, de forma a assumir e não somente consumir esse valores mudando a visão do homem diante o mundo, cultura, educação e ação educativa.
É um processo onde professor e alunos aprendem e ensinam juntos. Onde o professor deverá estimular o aluno a questionar a cultura que lhe é imposta e saiba criar sua própria cultura a partir do contexto em que vive e da sua realidade. O professor vai criar situações onde o aluno “abra os olhos” para que as contradições da sociedade.
No processo de ensino aprendizagem considerar as diferenças individuais (cultura e o contexto em que vive) de cada aluno, e não tratá-los como iguais e criar um ensino padronizado. O aluno interage com o professor dando a sua contribuição para o processo de ensino- aprendizagem, falando sobre sua cultura e suas experiências de vida.


Síntese final a luz do texto: Bases Teóricas da Educação de Adriana Josefa Ferreira Chaves.

O que é ser um Bom Professor


Segundo Chaves, um Bom Professor primeiramente precisa entender a axiologia (teoria dos valores) e conhecer profundamente o homem, sua relação com a natureza, com sua cultura e sua trajetória histórico-social.
Na escola onde sua prática educativa é formal, visa a humanização de seus alunos proporcionando o conhecimento dos valores humanos como da liberdade, da verdade, da ética, da moral da ciência entre outros. Situa-os no mundo e apresenta a necessidade de conhecer seus valores para assim aprender a priorizá-los e aplicá-los justamente. É auxiliador na preparação dos educandos para estarem aptos aos acontecimentos e problemas do cotidiano humano.
Em seu trabalho não material, a produção do saber, precisa dominar além de sua modalidade específica, possuir diversos conhecimentos como: sensível/afetivo, intelectual/racional, artístico, axiológico, teórico/prático, tecnológico, religioso, etc., para possibilitar o ingresso dos educandos de forma adequada à sociedade humana.
O trabalho pedagógico realizado requer uma distinção entre conteúdos essenciais, fundamentais e clássicos, daqueles de segunda importância, apresentando formas adequadas de desenvolvimento.
Diante a essas posições da autora, um Bom Professor adotaria a concepção filosófica crítica, podendo dessa forma, entender o contexto histórico onde o aluno está inserido para sanar seus problemas educacionais, propiciando acesso ao saber elaborado e à descoberta de formas adequadas para atingir o objetivo.
A prática pedagógica baseada no vínculo contínuo da educação e da sociedade parte de uma prática social problematizada onde professor e aluno produzem juntos com a finalidade de atingir uma forma superior de conhecimento.
Conhecedor da história de seu educando, o Bom professor relaciona-se dialeticamente, propondo uma nova forma de conseguir superar a realidade e alcançar os conhecimentos científicos, culturais e artísticos. Busca difundir a humanização entre os homens por meio da práxis. 

Relatório das Apresentações dos demais grupos da Sala


BASEADAS NO LIVRO DE MARIA ISABEL CUNHA: O BOM PROFESSOR E SUAS PRÁTICAS

PEDAGOGOS AVENTUREIROS
            Por meio de entrevista de pessoas ligadas ao meio educacional, o grupo representou uma versão atual (com slides e fotos) das entrevistas apresentadas no livro, demonstrando que a essência do Bom Professor não diverge apesar da mudança de gerações e sim, habilidades muitas vezes herdadas de seus mestres.
            Foram trabalhados diversos pontos importantes como conteúdo, didática e valores. O Bom Professor além de dominar os conteúdos a serem ensinados aos seus alunos deve estar atualizado e buscar uma prática adequada a eles, não se descuidando em transmitir valores sociais e culturais que estão se perdendo nos dias atuais.
            Entrevistas com pessoas de áreas distintas da educação poderiam ter enriquecido e colaborado com opiniões e depoimentos diferentes.

MIRA
            O grupo explorou meios áudio visuais, grande aliado para o professor inovador, para a explicação do conteúdo. Apresentaram uma aula moderna, com recursos tecnológicos e instigando os alunos a buscar conhecimentos pelas dúvidas corriqueiras do dia a dia, por uma professora visivelmente tradicional, com elementos muito utilizados na época, como a régua de madeira para amedrontar as crianças.
Criticando o método tradicional de ensino, seguiram fielmente as informações contidas na internet, sem modificá-las, transferindo o conteúdo dos livros para os slides e depois, exibiram um vídeo com um exemplo de Bom Professor, aquele que provoca e planta a dúvida e curiosidade na mente do aluno, relacionando-os com seu meio, tornando a aprendizagem significativa e prazerosa.
Apesar de cotar o interesse do professor nos seus saberes específicos e no desenvolvimento de seus alunos, notou se pouca participação dos integrantes grupo na hora da apresentação.

UNIÃO
Fazendo jus ao nome, os integrantes apresentaram um trabalho resultante da união de esforços onde cada membro realizou uma entrevista com um educador marcante em suas vidas. Os diversos depoimentos revelam as qualidades que um Bom Professor tem com seus alunos: saber transmitir segurança e conforto, valorizá-los, trabalhar todas as possibilidades, entender as necessidades, ensinar os conteúdos com clareza e convicção.
 Uma semelhança muito grande pôde ser percebida nos relatos, e deles chegamos à conclusão que um Bom Professor é um agente transformador tanto na parte intelectual como no lado afetivo e humano do educando. As palavras de profissionais veteranos na área certamente proporcionarão reflexões sobre o nossa futura maneira de atuar como professores
Alguns problemas técnicos de origem inesperada prejudicaram a exposição dos depoimentos e levaram o exceder o tempo limite.

PEDAGOGIA EM AÇÃO
O poema recitado em forma de jogral foi uma maneira muito interessante e criativa de representar o Bom Professor. Seu conteúdo está repleto de habilidades necessárias à boa prática pedagógica como estimular e ser o exemplo para os alunos.
 Alertam que somente a formação institucional não é capaz de formar um profissional competente, mas fatores como a educação familiar e a sociedade onde foi humanizado será responsável pela sua atuação. A crítica ao sistema educacional atual menciona a realidade comum, geradora de pessoas alienadas e sem valores humanos, manipuláveis facilmente pelo governo.
Os membros não apresentaram o logotipo do grupo, requisito para todas as apresentações.

MENINAS NA MUDANÇA DO APRENDER
Através de depoimentos gravados em vídeo, graduandos de cursos de licenciaturas demonstraram consciência plena de como devem agir em sala de aula, possibilitando aos alunos diversas formas de obtenção e construção de saberes.
O curto depoimento da professora de educação infantil relatou um ponto importante na carreira como profissional da educação: ter prazer em ensinar e vibrar com os avanços conquistados por seus alunos.
O imprevisto com o material da apresentação casou grande atraso para início da exposição. Falta de organização.

TOUCH DOWN
Uma paródia da música Asa Branca expressou o entendimento sobre as habilidades de presente em um Bom Professor. Com acompanhamento de instrumentos musicais e música ao vivo o grupo apresentou uma necessidade dentro da sala de aula, a de ousar para proporcionar uma melhor significação de conhecimentos para o aluno.
Frisaram a prática como um recurso eficiente e que esta quando parte de pontos e fatos do cotidiano, pode ser assimilada com mais facilidade, servindo posteriormente como ponto de ligação para novos saberes e descobertas.
Os membros não apresentaram o logotipo do grupo, requisito para todas as apresentações. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Resultado do trabalho dos futuros "Bons Professores"



Apresentação Práxicas




Nosso grupo optou por uma maneira dinâmica de explicar o que é ser um BOM PROFESSOR.
Para tanto, escolhemos um vídeo da São Paulo Cia de Dança e ensinamos a coreografia para toda a sala de aula.
A São Paulo Cia de Dança é super respeitada em SP e no Mundo todo, com bailarinos profissionais e releituras de diversos espetáculos. Ano passado eles fizeram um projeto chamado "Dança no Metrô" para comemorar os 4 anos da Cia. Os bailarinos e professores marcavam um dia para ir na estação de metrô e no meio da correria e de plataformas lotadas eles ensinavam uma coreografia básica para o pessoal dançar.
Relações com o livro:


  • Os bailarinos no vídeo não estão vestidos como bailarinos, mas sim como pessoas comuns, com shorts, calças, vestidos, chinelos, tênis. Já que o projeto é no metrô eles se vestiram como nós nos vestimos no dia a dia. Os professores também são assim, pessoas como os alunos que tem problemas, família, dúvidas, alegrias e tristezas.
  • Olhar para o vídeo é fácil, mas se o professor ensinar a coreografia fica muito mais fácil. Essa é a tarefa de nós professores, ensinar da melhor forma possível o aluno a alcançar o objetivo proposto. Conteúdo tem na internet e em qualquer lugar, mas chegar ao conhecimento é o papel dos professores.
  • O professor precisa inovar e levar o conhecimento com os recursos disponíveis em sala de aula, nem sempre terá um aparato de melhor qualidade, mas isso não significa que ele não tenha condições de fazer um ótimo trabalho em sala.
  • Alegria por ensinar. Durante todo o vídeo os dançarinos sorriem, demonstrando prazer em fazer aquilo. É assim que o bom professor age, tenta integrar a turma e fazer com que os alunos tenham satisfação em aprender.
Nosso grupo conseguiu atingir o objetivo da apresentação que foi levar conhecimento de forma dinâmica para todos.

Plano de Equipe - 22/04/2013


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ensaio da Apresentação

Na segunda-feira dia 15 de abril ensaiamos nossa apresentação sobre o Livro "O Bom Professor e sua Prática", e podemos adiantar que nos divertimos muito!




domingo, 14 de abril de 2013

Livro: O Bom Professor

O Grupo Práxicas está preparando uma atividade sobre o livro O BOM PROFESSOR. Nossa apresentação será dia 22 de Abril, onde deveremos expor aos demais alunos de nossa sala o que é realmente um BOM PROFESSOR. Para que essa atividade seja um sucesso, já lemos o livro e estamos postanto abaixo nosso resumo que contém os pontos principais e essenciais desse livro tão importante para nossa formação como pedagogos.


Resumo do livro: O bom professor e sua prática

O livro baseia - se nos dados da pesquisadora Maria Isabel da Cunha, seu objeto de pesquisa é a prática do bom professor, em que tenta compreendê-la e desvendá-las.
A autora estuda e coleta seus dados através do método da pesquisa etnográfica, referência em diversas pesquisas norte-americanas, trata-se de uma técnica, proveniente das disciplinas de Antropologia Social, que consiste no estudo de um objeto por vivência direta da realidade onde este se insere.
Mabel como é carinhosamente chamada por seu orientador Newton César Balzan, formou-se no Curso Normal com base escolanovista lecionou, nos anos iniciais. Com o tempo formou-se em Ciências Sociais e passou a lecionar no secundário de onde abandonou a essência escolanovista e passou a trabalhar sob a concepção tradicional, sempre a inquietou a falta de criticidade com que trabalhava, e foi essa a motivação para a Pedagogia e para a pesquisa em educação.
“O senhor... mire e veja que o mais importante e bonito do mundo é isso, que as pessoas não estão sempre iguais, não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam – verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isto me alegra de montão”.
Guimarães Rosa

ORIGENS DO ESTUDO
Para que a autora pudesse evoluir em seus estudos ela procurou aspectos na formação do professor que mais precisam aprofundamentos.
Ela diz que a sala de aula é um lugar muito privilegiado, onde se realiza o ato pedagógico escolar. Para Maria Isabel na sala se tem muitas contradições do contexto social em que cada sujeito vive, os conflitos psicológicos, as questões da ciência e as concepções daqueles que fazem parte do ato pedagógico: o professor e o aluno. Fazer um estudo sobre o que acontece e porque acontece na sala de aula, é a principal tarefa daqueles que se encontram envolvida na educação de professores.
A escola é um local contextualizado, ou seja, sua realidade, seus valores, sua configuração variam segundo asa condições histórico-sociais em que estão envolvidas. O professor na escola é o determinante e o determinado.
As relações da escola com a sociedade devem ser cada vez mais claras para que se possa compreender e interferir na prática pedagógica.
O ensino sempre se situa em alunos reais em situações definidas.
O principal fator para a realização desta pesquisa foi o desejo de questionar as certezas pedagógicas, as idéias pré- definidas, entre outros desejos.

POR QUE O PROFESSOR?
Para Cunha seu principal objetivo é estudar o professor na escola, situado e condicionado por suas situações e condições histórico-sociais. É imprescindível reconhecer que sem o professor não se faz escola, e é fundamental aprofundar os estudos sobre este profissional.
A escola é uma instituição que seu valor será atribuído pela sociedade que a constitui.
A evolução posterior da idéia que o constitui um profissional liberal, privilegiando o seu saber específico e dando-lhe uma independência, que na prática ele nunca tivesse alcançado.
O professor hoje é visto como um trabalhador assalariado, que vende seu trabalho ao estado, o produto do seu trabalho. É o reconhecimento do papel do professor que poderão favorecer a intervenção no seu desempenho.
A escola atual é fruto das influências positivistas sobre as práticas lá desenvolvidas, e o professor é o principal veiculador dessas práticas.
Unir o ensino e pesquisa significa caminhar para que a educação seja integrada, envolvendo estudantes e professores.

SIGNIFICADO DO COTIDIANO
A necessidade de descobrir o cotidiano do professor vem da certeza de que esta é uma forma de construção de conhecimentos.
A vida cotidiana é a objetivação dos valores e conhecimentos do sujeito dentro de uma circunstância.

A QUESTÃO METODOLÓGICA
Conceituações nos fazem entender a pesquisa como parte das atividades do educador, localizando o ato pedagógico no contexto social onde ele atua.
O senso comum é de que o professor tenha um saber próprio, e este saber tem duas grandes direções, o domínio do conteúdo de ensino, isto é, de seu objeto de estudo, e o domínio das ciências de educação que lhe permitirão realizar o processo pedagógico.
Nessa parte do livro o autor diz que infelizmente não possuímos uma tradição no processo de avaliação de professores, mas quando existe algum tipo de critério como referencial, estes são mais usados para o fator de promoção em carreira do que como feedback da prática em sala de aula.
Muitas vezes o professor não é capaz de fornecer uma visão crítica aos seus alunos, o que ocorre também por causa das instituições que fornecem padrão de conduta pré determinados.
Quando os alunos são questionados sobre o que seria o BOM PROFESSOR, não escolhem como BOM ou MELHOR aquele professor que não tenha conhecimento da matéria e habilidades em organizar as aulas. Eles levam em conta sua prática social e seus saberes históricos-sociais. Contam também a relação professor-aluno, ou seja, a parte afetiva tem grande proporção nessa escolha. Como por exemplo:
“é amigo”, “compreensivo”, se “preocupa conosco”.
Mas também levam em conta as práticas oferecidas durante as aulas como: “torna as aulas atraentes”, estimula a participação do aluno”, “induz à crítica” e etc.
Os alunos também não indicam como BOM PROFESSOR aqueles chamados de “bonzinhos”, mas sim aquele que é exigente e cobra a participação nas tarefas.
Resumindo, para os alunos atuais o BOM PROFESSOR é aquele que domina a matéria, apresenta de forma adequada e tem bom relacionamento com o grupo.
Através de dados coletados nas entrevistas com os 21 professores, podemos perceber um Bom Professor a partir de:

• Valores institucionais que influenciam a imagem do professor;
• Respostas às necessidades dos alunos;
• Gosto pelo que fazem;
• Apreciam o contato com os alunos;
• Teve algum professor como fonte de inspiração para se tornar no professor que é hoje;
• Consideram a experiência como grande fonte de aprendizagem;
• Sua formação pedagógica possibilitou diversas opções em sua carreira, o modo como tratar os alunos, trabalhar em grupo, saber refletir sobre algum acontecimento em sala de aula entre outros;
• A prática social sempre faz parte do comportamento docente;
• A conscientização do indivíduo para que percebe a as condições sociais e que assim, possam modificar sua visão social;
• Estar com os alunos em sala de aula e saber entende-los, influenciando-os e sendo por eles influenciado;
• Valorizar seu campo de conhecimento;
• Utilizar da práxis, enfatizando que tudo que é prático e real é mais significativo;
• Planeja sua prática pedagógica;
• Reparte sua experiência com todos;
• Seu processo didático passa do concreto para o abstrato;
• Enfrenta dificuldades como desvalorização do magistério, da estrutura de ensino e das condições de trabalho.
A autora do livro fez ao todo 42 observações, distribuídas entre 21 professores. As observações foram em sua maioria em sala de aula comum, mas também houve observações em quadras de esportes, laboratórios e aulas de campo.

OS PROCEDIMENTOS
A aula expositiva foi a que ela mais assistiu. Os professores a utilizavam para começar assuntos novos, terminar assuntos já estudados, explicar uma aula de laboratório, etc. Houve apenas dois casos em que o professor mudou a disposição da sala para roda, onde foi foram feitos estudos de caso.
Segundo a autora, os professores tendem a repetir atitudes que eles consideraram importantes de seus professores quando eles eram alunos, e que provavelmente eles nunca tiveram uma aula em que o professor debatesse com os alunos e que construíssem os conhecimentos juntos. Eles apenas repetem o ciclo, e acreditam que eles precisam estar no “comando”, senão não estão cumprindo seu papel.
Estudos feitos mostram que outro fator para a “repetição do ciclo” é que a posição de ouvinte do aluno é totalmente confortável.
Porém avaliando as aulas dos alunos ela constatou que eles desenvolvem sim habilidades e técnicas de ensino.

AS HABILIDADES
Segue algumas habilidades citadas pela autora:
Habilidades dos BONS PROFESSORES:
• Organização do contexto da aula (deixam claro para os alunos as atividades e objetivos da aula)
• Localização histórica dos conteúdos (saber onde o conhecimento foi produzido)
• Relações com o conteúdo em pauta com as outras áreas do saber (contexto, conhecimento como um todo)
• Apresentar ou escrever o roteiro das aulas
• Formulação de perguntas (participação do aluno)
• Coletivizar dos conteúdos
• Reforço positivo ás respostas dos alunos
• Partir dos conhecimentos dos alunos
• Apreender a linguagem dos alunos e tornar a linguagem acadêmica acessível a eles
• Profundo conhecimento do que se propõe a ensinar (usar exemplos)
• Uso adequado de recursos de ensino
• Caminhar pelo espaço observando os alunos
• Clareza nas explicações
• Uso da linguagem com senso de humor
Todas essas características foram organizadas após as observações. Não se pode negar que em todos BONS PROFESSORES houve um compromisso e seriedade com a pratica docente.

O CONTEXTO
Não podemos descartar os aspectos que constituem o bom professor que estão fora da sala de aula, como o preparo das aulas, conversas extras com os alunos, convivência com os outros professores, etc.
Outra observação da autora é que alguns professores dão muito valor a leitura e a linguagem. Outros tem muito afeto pela disciplina que lecionam. Outros se posicionam em relação aos conteúdos, dando opiniões, ora técnicos, ora políticos.
A prática dos professores é coerente com o sistema de hoje, a separação do trabalho com o conhecimento, cabe aos alunos e professores um exercício reflexivo, somente essa reflexão pode trazer a mudança.
A última parte trata das conclusões e do esclarecimento final de alguns conceitos, além de procurar exemplificar no cotidiano do professor o que seria “o bom professor e sua prática”.
O conceito de BOM PROFESSOR é ideológico, depende da visão de certa sociedade sobre o professor, está relacionado a tempo e lugar e é valorativo.
São vinculados à imagem do professor vários atributos, muitas vezes, sem reflexão sobre o porquê. Com isso, cria-se a ideia do “dever-ser”. O professor deve ser responsável, honrado, tratar todos os alunos de forma igual, etc. Esses atributos são firmados todos os dias pelos alunos, por alguns professores e pela sociedade, que acaba por neutralizá-los, torná-los naturais. Como os atributos estão relacionados diretamente com a sociedade, com o tempo passam por mudanças. O que ficou comprovado nos estudos da autora: os professores estão lutando contra o “dever-ser” e a sociedade criou novas ideias sobre o professor.
O professor, não é neutro, nasce e está constantemente inserido na sociedade. Como todo indivíduo, é um ser de particularidades e de generalidade. As duas partes, ora formam o trabalho do professor, ora provocam as mudanças.
Os alunos e a sociedade, de certa forma, esperam de um professor que ele seja intelectualmente capaz e afetivamente maduro, servindo de exemplo para a vida futura, perpassando em sua conduta valores, normas, padrões de comportamento e outros aspectos, seja de forma consciente ou inconsciente. Não é mais esperado que o bom professor seja aquele bonzinho ou depositório da verdade.
Analisando os dados, é possível perceber que as respostas sobre o bom professor é dada de acordo com uma passagem pessoal. Em algum momento a pessoa se imagina como aluno e analisa aqueles que foram seus professores, para assim dar forma ao conceito. Até mesmo os professores fazem essa reflexão. Com isso, tenta-se repetir os atos de bons professores e fazer o contrário dos atos daqueles considerados ruins.
Outro fator importante sobre o conceito de um bom professor está relacionado com sua própria experiência, com a prática. Nela se espera aprender com outros professores, com os alunos e também transformar suas atitudes, se modificar se for preciso.
O professor dá valor ao prazer que sente ao ensinar, à relação com os alunos, à ensinar o que gosta. E quando reclama, é por suas dificuldades: seja da desvalorização da profissão, do fracasso do atual sistema escolar ou do baixo salário.
As observações de aula trouxeram alguns pontos importantes:
- O professor é a principal fonte de saber sistematizado;
- Os bons professores possuem várias habilidades de ensino, como: organização do contexto da aula, incentivo a participação dos alunos, trato da matéria de ensino, variação de ensino e uso da linguagem
Enfim, é necessário um professor consciente das questões sociais e engajado na luta para as melhorias das condições de vida.

  

Resumo e Comentários sobre o PPP

Venho através dessa postagem compensar a minha falta do dia 07/04 e garantir o meu conhecimento sobre todos os assuntos abordados pela disciplina.
Através do slide elaborado pela Profª. Drª. Vera, pude ver a importância do PPP para as escolas e para todos os profissionais da educação. O PPP tem como objetivo planejar e orientar diretores, coordenadores e professores sobre os objetivos, propostas e metódos que serão seguidos pela escola. Esse planejamento deve ser discutido por todos, levando em consideração a opinião e principalmente a realidade dos alunos que serão atendidos por ela. Conhecer a realidade da comunidade onde a escola está inserida é fundamental para que o projeto desenvolvido não seja em vão, ou algo apenas possível na teoria, o PPP não pode ser utópico, precisa ser real.
Todos os profissionais da escola devem estar comprometidos com o PPP e não se manterem acomodados com a situação ou conformados com a realidade. O Projeto também é totalmente flexível, podendo ser alterado de acordo com as mudanças na escola. As mudanças não devem ser encaradas como falhas e sim como um progresso da instituição.
Por fim, o Projeto Político Pedagógico deve deixar de ser visto como burocrático e  sim como um norteador das ações de todos na escola, só assim alcançaremos os objetivos propostos e trabalharemos em grupo, visando o respeito na relação professor-gestão, professor-professor e professor-aluno, resgatando o trabalho e superando a alienação.

Naiara G. Nascimento

Aula sobre PPP (Projeto Político Pedagógico).


 
 No dia 08 de abril a Professora Verinha fez uma aula expositiva sobre o PPP (Projeto Político Pedagógico). Foi apresentado a importância em cada escola possuir o seu PPP, mas o mesmo deve ser bem elaborado e atender as necessidades da instituição.
Abaixo estão os slides da aula para que você possa se aprofundar no assunto.